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MOVIMENTOS PENDULARES
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REVISTA • CONCERTOS • ARTE PÚBLICA • EXPOSIÇÕES • CIRCUITOS • MOVIMENTOS PENDULARES •
Circuito Valença
01
02
Volume XI
03
Festival méee / Tiago Hesp
01
02
03
Pinhal Novo / Jorge Charrua
04
Movimentos Pendulares
05
Moledo Acontece
06
04
06
05
MANIFESTO
A FomE começou por ser uma revista alicerçada em dois conceitos primordiais – galeria em papel e underground acessível.
Procuramos um modelo de publicação que opera como veículo à exposição de trabalhos artísticos originais, sem excluir a matéria textual e a reflexão.
O underground acessível define artistas, ou espaços, que trabalham fora dos meios institucionais e nos quais reconhecemos manifesto interesse e inovação, no quadro da criação ou no fomento da actividade artística contemporânea.
Perfilamos expressões artísticas nobres e parentes pobres. Um concerto de post-hardcore cabe no mesmo palco que Shakespeare, a Street Art alinha-se com uma escultura de Rodine um cartaz cabe na mesma moldura que um quadro de Van Gogh.
A música, a fotografia, o filme ou a pintura de um artista underground acessível é mais bonita que a Vitória de Samotrácia.
Acreditamos numa criação artística audaz que não se rege por valores mercantilistas ou tendências. Não deixando, contudo, de estar atenta à contemporaneidade do mundo que rodeia. Recusamos fronteiras geográficas com a mesma veemência que as artísticas. Procuramos campos abertos onde encontramos artistas-combatentes que lutam em territórios descentralizados. Convocamos operários da utopia por excelência para uma partilha pautada por uma generosidade imensa que se materializa numa exposição em papel.
Mais que obras, queremos mostrar pessoas.
A FOmE, enquanto projeto que extrapolou em muito as barreiras da revista (entretanto extinta) continua a reger-se pelos menos princípios expressos no MANIFESTO